N/A: Sim, dessa vez vou fazer a N/A antes da atualização (:
Voltei antes do que todo mundo previa né? Mas é o seguinte, as aulas da Dani começaram, e ela não vai ter tempo de scriptar e betar a fic, e eu nem exigiria isso dela. Então quem o está fazendo sou eu. Qualquer erro gramatical, ou na scriptagem, etc que virem, me avisem. Meu twitter como vocês já sabem é @clauxx_, então qualquer coisa, avise lá.
E o último recado aqui é na verdade uma pergunta. tem uma leitora da fic que sempre comenta aqui, a howfeelit, e eu quero saber quem é, porque né? Eu sou curiosa e os comentários dela são lindos, só que eu não tenho a minima ideia de quem seja. Então, por favor, apareça, hahaha.
Enfim, vou calar a boca e deixá-las ler. Eu gosto muito desse capitulo, espero que vocês também, divirtam-se (:
Capitulo 14
Meu coração estava a mil e eu sentia que ele podia sair pela boca a qualquer segundo. Eu nunca tinha ficado tão nervoso assim. Parei na porta da sala e olhei pelo vidro. Todos estavam sentados cada qual em seu lugar trabalhando avidamente, no fundo da sala ela estava com a cabeça encostada na parede e os olhos fechados, um leve sorriso brincando em seus lábios.
"Vai dar tudo certo", sussurrou para mim e concordou chegando com a diretora da universidade. Não sei o que diabos tinha feito para convencer a diretora a me deixar interromper uma aula assim, mas algo me dizia que o nome da banda estava envolvido nisso. Não me importei no momento. A diretora olhou para mim e sorriu, forcei um sorriso de volta enquanto ela batia na porta e chamava o professor para vir até o lado de fora da sala.
"Ela está explicando o que você vai fazer", me disse assim que viu a minha expressão confusa pela discussão em português.
"Ela vai amar, fica tranquilo", tentou me tranquilizar e eu apenas concordei com a cabeça ao mesmo tempo que o professor olhava para mim e concordava com a cabeça.
"Então eu vou entrar, falar que temos um convidado, e você entra tocando. É isso?" Ele perguntou diretamente para mim e eu o olhei confuso, ele falava inglês.
"Você não achou que eu ia escolher uma aula qualquer, não é, Thomas?", perguntou revirando os olhos.
"É isso mesmo", falei me recuperando do choque de outra pessoa sem ser as meninas falando em inglês.
"Porque você não me avisou que tudo que eu falasse todo mundo ia entender?" Perguntei virando mais desesperado pra .
"Você esperava o que de um curso de Letras?" perguntou e só então me dei conta disso. Claro que todo mundo ia entender e falar inglês, esse era quase que o tema central do curso.
"Vai", falou enquanto me empurrava depois de ver o professor fazer sinal para mim, e eu me vi dentro da sala de aula. Não só os olhos de 40 alunos em cima de mim, mas um par em especial. Um olhar que eu não sabia decifrar.
"Erm... boa noite", falei coçando a nuca e ajeitando o violão. "Isso não é o que vocês esperavam, não vou dar palestra nenhuma, e não precisam sussurar se quiserem falar algo porque não entendo português", falei tentando quebrar o gelo e fazê-la sorrir, mas permanecia parada me encarando como se não acreditasse que era eu ali. "Eu só espero que agora você acredite em mim", falei antes de começar os primeiros acordes de Fight For This Love.
“Too much of anything can make you sick
Even the good can be a curse
Makes it hard to know which road to go down
Knowing too much can get you hurt.”
Comecei a cantar e a vi prender a respiração. Sua expressão indo de incrédula para surpresa.
“Is it better? Is it worse?
Are we sitting in reverse
It's just like we're going backwards.
I know where I want this to go
Driving fast but lets go slow
What I don't wanna do is crash nooo.”
Cantei mais um pedaço enquanto via seu olhar adquirir um brilho que eu não via há quase um ano.
“Just know you're not in this thing alone
There's always a place in me that you can call home
Whenever you feel like we're growing apart
Let's just go back, back, back, back, back to the start. Oooh”
Essa estrofe sempre me lembrava dela, porque se tinha algo que nós tínhamos e eu sabia que teríamos mesmo que fazer por muito tempo era voltar ao começo, ou nós com certeza cairíamos. Éramos orgulhosos e teimosos demais para seguir em frente sem precisar do passado.
“Anything that's worth having
Is sure enough worth fighting for
Quitting's out of the question
When it gets tough, gotta fight some more.
We gotta fight, fight, fight, fight, fight for this love
We gotta fight, fight, fight, fight, fight for this love
We gotta fight, fight, fight, fight, fight for this love
If it's' worth having, it's worth fighting for”
Conforme cantava, eu me aproximava de sua carteira no fundo da sala, meu olhar sempre conectado no seu. Eu estava me deliciando com toda a situação, o modo como ela me olhava agora, como eu tinha sentido falta daquilo, como eu tinha sido cego por não ter enxergado isso antes.
“Now everyday ain't gon' be no picnic
Love aint a walk in the park
All you can do is make the best of it now
Can't be afraid of the dark.
We gotta fight, fight, fight, fight, fight for this love
We gotta fight, fight, fight, fight, fight for this love
We gotta fight, fight, fight, fight, fight for this love
If it's' worth having, it's worth fighting for”
A vi sorrir depois da estrofe que falava sobre piquenique e parque, muito provavelmente lembrando o nosso próprio piquenique, e apenas de ver o seu sorriso, eu sorri junto.
“And I don't know where I'm heading
I'm willing and ready to go.
We've been driving so fast
We just need to slow down
And just ro-o-o-o-o-oll.
Anything that's worth having
Is sure enough worth fighting for
Quitting's out of the question
When it gets tough, gotta fight some more.”
Cantei agora chegando a sua mesa, uma vez que eu tinha andado em passos mais do que lentos propositalmente, e me sentei na borda dela, ainda com nossos olhares conectados. Sorri só por estar perto assim de novo.
“We gotta fight, fight, fight, fight, fight for this love
We gotta fight, fight, fight, fight, fight for this love
We gotta fight, fight, fight, fight, fight for this love
If it's worth having, it's worth fighting for”
Finalizei a vendo me acompanhar baixinho e assim que terminei a música segurei uma de suas mãos, ainda sorrindo e ainda a olhando nos olhos.
"Eu te amo, eu sempre te amei, só estava me recusando a admitir que eu tivesse caído nos encantos da brasileira que me venceu numa aposta de bebidas", falei e ela riu baixo, mas continuou em silêncio.
"Eu também te amo, seu idiota", ela falou antes de levantar o corpo o suficiente para unir seus lábios aos meus, coloquei a mão em sua nuca a trazendo para perto enquanto pedia permissão para aprofundar o beijo, permissão que ela nem tentou negar.
MORRI! Juro, meu coração tá disparado, quase saindo pela boca. É isso acontece quando um texto é bem escrito, que faz a gente realmente entrar na história.
ResponderExcluirEu sempre comento porque amo a fic, tá? Obrigada por chamar meus comentários de lindos, mas é que é tudo verdade U.U
ResponderExcluirEnfim, meu twitter é @_imgoingdown. Acho que eu já até falei com você uma vez, mas foi bem breve.
Beijo (:
Ah, e quanto a fic, ótimo capítulo! Muito fofo.
ResponderExcluirEntãooooo como assim vc me para ai? quero mais!!! cade o proximo capitulo? CADEEE CADEE CADEEE CADEEE....quero saber o q acontece...serei feliz para sempre com o Tom morando em uma casa beira-mar em Trancoso? Ou em Barbados? opa topo Barbado...fica a dica!! hahahaha como sempre escrevendo mto bem, né dona Clau?? hahaha
ResponderExcluirClau todos os capítulos são absolutamente perfeitos mais esse com toda certeza é o mais perfeito de todos, ameeeei de mais mesmo, não me mata de curiosidade posta o resto logo em haha, não consigo gostar de outra fic igual eu gosto da sua, ela é a melhor que eu já li
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