quarta-feira, 21 de março de 2012

Capitulo 15



Capitulo 15





N/A: Gostei de ficar dando recadinhos aqui, lol (:
Só quero agradecer vocês mesmo, haha. Vocês são uns amores e todo o apoio de vocês é algo meio surreal. Nunca tive tantas leitoras assim, então eu meio que estou anestesiada com a situação. Obrigada mesmo! Vocês não sabem o quanto isso é importante pra mim, e o quão longe vocês estão me levando.
Agora chega de ladainha e vão curtir o capitulo (: -até porque a fanfic está acabando... só tenho mais 17 páginas do Word e acaba ):-

Capitulo 15





"Eu senti falta desse seu sorriso", falei chamando a atenção de para mim, e ela sorriu mais ainda. Eu tinha passado os últimos dez minutos apenas a observando sorrir enquanto lia algo. "Mas admito que quando ele é causado por mim é muito mais bonito", completei a ouvindo rir e se aproximar de mim.

"Acredite, 90% deles são culpa sua, e já eram muito antes de você me conhecer", ela respondeu enquanto eu colocava meu braço por cima de seus ombros e a puxava para perto de mim.

"Bom saber", respondi aproximando nossos rostos, os deixando perto o suficiente para sentirmos a respiração um do outro, mas ainda assim longe demais para que eu me desse por satisfeito.

"Você tem ideia do quanto eu idealizei esse momento?", ela perguntou baixo fechando seus olhos. Olhei-a por alguns minutos, memorizando cada uma de suas feições. O quão serena e sexy ela ficava daquele jeito. Os olhos fechados, os lábios entreabertos, com um leve sorriso brincando neles, a respiração calma e a franja caindo parcialmente por seu rosto, quase como se pedisse que eu tirasse dali. E numa atitude inconsciente foi o que eu de fato fiz, levantando a mão e colocando seu cabelo para trás da orelha, como naqueles filmes. Clichê.

"Tanto quanto eu", respondi ainda num sussurro, me aproximando mais ainda e finalizando o espaço que havia entre nós enquanto fechava os olhos.

Pedi passagem para aprofundar o beijo e ela permitiu; nossas línguas se encontrando e iniciando uma dança calma que com o tempo foi se tornando mais e mais necessitada, conforme o beijo se tornava urgente e cheio de desejo. Esperamos tanto por isso que horas a fio juntos e se beijando não pareciam ser o suficiente. A eternidade não seria o suficiente, mas teríamos que nos contentar com o pouco que poderíamos ter. Retornando a um ritmo calmo, o beijo se quebrou naturalmente e permanecemos próximos por uns minutos ainda, ela com os olhos fechados e eu apenas a observando. Eu não cansaria jamais de fazer isso.

"Tom..." Ela chamou baixinho se afastando levemente e desviando o olhar.

"Sim?", respondi a puxando para encostar contra meu peito.

"Eu não quero que você vá embora", ela falou se deixando ser abraçada e apertando a minha mão contra a sua.

"Eu não vou embora", respondi e ela se virou bruscamente para mim me assustando.

"Mas e a banda?" Perguntou assustada e eu entendi que o 'ir embora' dela se referia voltar para Londres.

"Ué, você vai comigo para Londres", me expliquei e ela continuou me olhando assustada.

"Agora?" Perguntou e eu engoli em seco com medo de tudo aquilo.

"Porque? Você não quer ir?" Respondi com outra pergunta e ela desviou o olhar.

"Estou quase terminando a faculdade, Tom, não posso abandoná-la", se justificou se encolhendo, "faltam menos de 6 meses para eu me formar", tornou a falar e eu desviei o olhar. Claro, porque eu não tinha lembrado isso?

"Não estou falando isso", falei baixo levemente desapontado. Não com ela, mas comigo mesmo que acreditou que ela iria largar tudo.

"De-desculpa", ela gaguejou sentando no sofá, mais longe do que eu gostaria.

"Não é culpa sua. E eu não poderia te pedir algo assim, seria egoísmo", falei me aproximando dela.

"Mas... mas... mas como vamos..." Começou, mas eu a interrompi.

"Shh, , não vamos nos preocupar com isso. O amanhã ainda está longe, vamos viver o agora. Quando chegar a hora, nos preocupamos com isso", falei voltando a trazê-la para perto de mim e mantê-la ali. Senti-a relaxar entre meus braços e sorri aliviado.

"Eu te amo", falou baixinho recostando a cabeça contra meu peito.

"Eu também, minha pequena", respondi deixando um leve beijo no topo de sua cabeça.





Fechei a mala deixando-a silenciosamente no chão. Observei o quarto do hotel até que eles caíram na cama. ainda dormia tranquilamente e a última coisa que eu queria fazer era acordá-la, porém eu não podia ir embora e deixá-la sozinha, por mais que doesse ter que me despedir.

Caminhei lentamente até a cama e sentei-me ao seu lado e colocando a mão em seu rosto a chamei baixinho, ela apenas se movimentou.

", por favor", voltei a chamar e ela resmungou, "acorda, pequena", falei aproximando meu rosto do dela. "Vamos, ", falei de novo e a vi fazer uma careta dividida entre contrariada e divertida. Deixei um selinho em seus lábios.

"Eu quero dormir, Tommy", ela falou escondendo o rosto nas mãos.

"E eu quero ficar com você", falei destampando seu rosto, ela enfim abriu os olhos e me encarou.

"Você vai hoje?" Ela perguntou engolindo em seco, seus olhos transbordando tristeza, e eu tive raiva de mim por um momento.

"Eu tenho que ir", respondi desviando o olhar. Ela se sentou ainda se cobrindo com o lençol e eu peguei a camiseta que eu estava usando na noite anterior e estendi para ela que rapidamente a vestiu.

"Que horas?" Perguntou levantando da cama e caminhando até a bolsa para pegar sua escova de cabelo.

"Às 3 da tarde", respondi indo até ela e segurando sua mão antes que ela começasse a pentear o cabelo.

"Que foi?" Ela perguntou me encarando pelo espelho. Sorri.

"Você está linda assim", comentei abraçando-a e vendo-a corar. "Cabelo bagunçado, cara de sono e vestindo só a minha camiseta”, fechando os olhos, ela encostou a cabeça do meu ombro.

"Vou sentir saudades", sussurrou.

"Eu ainda estou aqui", falei a virando para mim. "Lembra? Viver o agora", falei tentando retardar ao máximo toda a melancolia da despedida.

"Sim, viver o agora", falou mais para si mesma do que para mim.

"O que vamos fazer até a 1 da tarde?" Perguntei encostando a testa na dela, e a vi sorrir fraco.

"O que você quiser", ela respondeu me roubando um selinho e eu sorri com isso.

Nós éramos dois bobos apaixonados e agíamos como tal. Minha mente só gritava uma coisa: clichê, clichê, clichê.

Mas na realidade, eu não me importava. Não me importava em ser um idiota, se o fosse ser ao lado dela.

E mais uma vez ali estava o clichê. Incrível como mesmo em uma história tão confusa e complicada como era a nossa o clichê se fazia presente.





"Que hora você tem que entrar?" Ela perguntou quebrando o silencio em que estávamos.

"Daqui a pouco", respondi e ela resmungou, eu ri baixinho.

"Não quero que você vá embora", ela respondeu virando a cabeça para me encarar e eu apenas a encarei de volta.

"Eu não quero te deixar aqui sozinha também", respondi juntando nossos lábios por um momento.

"Promete me ligar todo dia?" Ela perguntou numa voz dengosa e eu sorri do seu pequeno drama.

"Só se você prometer me escrever todas as noites antes de dormir e todas as manhãs ao acordar", respondi a fazendo sorrir.

"Como se eu já não fizesse isso sempre", ela respondeu revirando os olhos e voltando a encostar a cabeça em meu peito. "Porque a Inglaterra tem que ser tão longe?" Perguntou me fazendo rir.

"Porque se não, íamos enjoar um do outro", respondi brincando e ela virou pra mim rápido. Seu olhar antes brilhante de emoção agora carregado de puro medo.

"O que você quer dizer com isso?" Ela perguntou com a voz fina.

", foi só uma brincadeira", tentei me justificar, mas ela se afastou.

"Você enjoaria de mim?" Perguntou. Seu olhar passando de medroso para melancólico, e eu quis me bater naquele momento.

"Jamais, meu amor", falei levantando sua cabeça e a fazendo me olhar. "Era só uma brincadeira, pra descontrair", falei me aproximando dela.

"Jura?" Ela pediu baixo e com a voz fina. Eu sabia bem o porquê daquilo. "Jura que não vai me trocar por outra?" Perguntou fraquinho e eu senti meu peito apertar só de vê-la cogitando essa possibilidade.

"Eu posso não ter um histórico muito limpo, , mas eu jamais faria qualquer coisa que te magoasse", falei e parte de mim percebeu a mentira que eu estava falando. Eu já havia a magoado, e mais de uma vez.

A puxando para perto, abracei-a. Ela escondeu o rosto no meu pescoço e eu pude sentir as lágrimas molharem minha camiseta.

"Hey, pequena, não chora", falei tentando acalmá-la. ", olha pra mim", falei afastando-a e a fazendo me olhar. "Eu amo você, e só você. Não tem espaço pra mais ninguém", falei e ela começou a limpar as lágrimas que ainda insistiam em cair. "Esses seis meses vão passar rapidinho, e daqui a pouco você vai estar formada e vamos morar juntos", falei e ela riu fraco.

"Te amo", ela sussurrou voltando a esconder o rosto no meu pescoço.

"Eu também te amo, ", respondi a apertando contra mim. Ninguém seria capaz de imaginar o quanto aquela sensação me faria falta, tê-la em meus braços, sentir sua pele contra a minha, seus lábios contra os meus, ouvir sua risada, ou apenas o som da sua voz. Tudo nela faria falta nos próximos seis meses, mas eu precisava me manter forte na saudades. Por mim, e por ela.

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