segunda-feira, 30 de abril de 2012

Capitulo 18

Capitulo 18_
Eu avise que a fic estava acabando )): Esse é o último capitulo da Fic. Agora só tem o Epilogo. Não tem muito o que falar, né? Espero que gostem e os agradecimentos de verdade viram no Epilogo. Curtam a fic,
Capitulo 18

Sai do banheiro com a toalha ainda enrolada na cintura para encontrar a cama vazia. Arqueei a sobrancelha estranhando o fato de já ter acordado, e principalmente, levantado da cama. Dando de ombros peguei a primeira boxer e a primeira bermuda que vi dentro do armário e sai em direção ao corredor buscando por pela casa, e deixando a toalha jogada no chão mesmo.
Se tinha algo que eu realmente amava sobre é que não importava o quanto de bagunça eu fazia, ela nunca reclamava. Até mesmo porque, ela fazia tanta ou mais bagunça que eu.
?” chamei por ela ao que cheguei à sala e não a encontrei, já estava ficando preocupado com o sumiço dela. Quero dizer, ela não costumava acordar cedo, também não costumava sair de casa sem avisar, e muito menos sair andando por Londres sozinha às 9 horas da manha de um Domingo.
Fui até a cozinha a sua procura, mesmo sabendo que seria inútil. Eu simplesmente sabia que ela não estava em casa, caso contrario ela teria me respondido. O problema era; onde ela estava?
A porta da frente bateu e eu voltei a entrar na sala, encontrando vestida com um shorts e uma camiseta de manga, e dois copos da Starbucks na mão. Claro!
“Nunca mais faça isso” falei caminhando até ela que apenas me encarou confusa.
“O que eu fiz?” perguntou e eu ri.
“Acorda, e sai de casa sem deixar nenhum bilhete” respondi deixando um selinho em seus lábios.
“Só fui até a Starbucks, quanto drama” respondeu estendendo o braço direito com o copo para mim e tomando do que segurava com a mão esquerda.
“Não gosto de você andando sozinha por Londres” resmunguei e ela revirou os olhos.
“Eu morava em São Paulo, Tom. It’s not a big deal” falou, e no fim tentou imitar meu sotaque, mais uma vez. Novamente ela não conseguiu, mas admito que ela tinha melhorado desde que viera para Inglaterra “Um dia eu consigo, humf” falou provavelmente vendo que eu tentava segurar o riso de mais uma tentativa falha de me imitar.
“Quem sabe” provoquei abraçando-a, ela só riu baixo.
“Não me desafie Thomas” retrucou e eu ri.
“Como se você tivesse chance de ganhar” tornei a provocar e ela me encarou inconformada, afastando-se.
“Que eu me lembre, quem perdeu a nossa primeira aposta foi você, Parker, e não eu” devolveu e eu ri mais alto.
“Mas no fim, quem ficou com o grande premio fui eu” falei segurando-a pela cintura e trazendo-a para mais perto.
“Ah é? E o que foi?” perguntou arqueando as sobrancelhas.
“Você” respondi antes de colar meus lábios aos seus, ela sorriu se afastando.
“Nesse caso, eu aceito perder” respondeu desvencilhando-se de meus braços e indo até a cozinha “Agora, mudando totalmente de assunto; Eu preciso de um trabalho Thomas” falou ficando séria e sentando-se no balcão da cozinha. Eu encostei-me no batente da porta.
“Eu já te disse que não precisa se preocupar com isso” falei revirando os olhos.
“Eu não vou ficar dependendo de você. Nunca fui dependente de ninguém –exceto meus pais- e não vou ser agora” devolveu e eu respirei fundo.
“Se você faz tanta questão, , amanha buscamos algo. O que você quer fazer?” perguntei meio contrariado. Eu não gostava da ideia dela ir trabalhar, e nem ficar saindo sozinha. Ela tinha menos de seis meses em Londres e eu ainda estava preocupado. Ela podia dizer o quanto quisesse que já estava adaptada, eu ainda não me sentia totalmente seguro com isso.
“A única coisa que eu poderia fazer com o meu diploma é dar aula” comentou “mas não sei se ele é valido aqui” acrescentou respirando fundo.
“Vamos descobrir algo, não se preocupe” falei indo até ela e ficando entra a suas pernas. “Mas enquanto isso, podemos aproveitar que hoje é domingo e voltar pra cama, o que acha?” perguntei rodeando meus braços em sua cintura.
“Boa ideia, mas antes...” começou e eu já estava com medo da ideia “vamos procurar algum filme que não tenhamos visto ainda” falou afastando-me e descendo dali. Respirei fundo.
“Eu tinha outro planos...” deixei a frase no ar e ela riu.
“Eu sei” respondeu rindo “mas eu quero ver filme” completou e foi a minha vez de rir.
“Aposto que não vamos ver nem metade dele” falei seguindo-a até o quarto e pegando uma blusa qualquer e colocando um sapato enquanto ela pegava sua bolsa.
“Já te disse que apostas não são boa ideia entre nós. Você sempre acaba perdendo” falou.
“E eu já te disse que sempre termino com o premio” respondi fechando a porta da casa atrás de mim.
“Tanto faz” resmungou enquanto entravamos no carro
“Que filme?” perguntei ligando o carro.
“Porque não decidimos quando chegar lá?” perguntou prendendo o cinto de segurança, ato que eu repeti.
“Certo, certo” falei enquanto dirigia em direção à locadora. “Já disse que te amo hoje?” perguntei vendo-a sorrir.
“Foi a primeira coisa que você disse quando acordei, mas é sempre bom ouvir de novo” falou e eu sorri de volta.
“Te amo” tornei a repetir e ela riu.
“Eu também te amo” falou encostando a cabeça no vidro e virando o rosto para mim, ainda com aquele sorriso intacto no rosto.
Se havia algo do qual eu jamais me arrependeria, era ter praticamente movido o mundo para ter entre meus braços.

domingo, 29 de abril de 2012

Capitulo 17

Capitulo 17 N/A: eu sei, os capitulos estão meio curtos, mas é que agora vem um recado chato... a fic está realmente no fim. Eu tenho apenas 10 paginas no word sobrando, o que significa que está no fim. Dois ou três capítulo mais no máxiomo. Mas eu espero que vocês gostem e que tenha válido a pena. Mais uma vez, obrigada pelo apoio e paciencia :D
Capitulo 17



“Tom?” ouvi a voz de me chamar e revirei-me na cama. “Tom” tornou a chamar e eu suspirei, me dando por vencido. Virei-me na cama e olhei pra ela “bom dia” sussurrou sorrindo.
“Sério que você me acordou só pra isso?” falei rindo ao que ela deitou em meu peito.
“Não gosto de ficar acordada sozinha” resmungou e eu ri.
“Isso significa que vou ter que te dar remédio todas as noites pra dormir até tarde?” brinquei e ela riu.
“Não, eu só estou agitada. Sei lá” se defendeu.
“Agitada por que?” perguntei divertido.
“A menos de 24 horas eu era brasileira universitária que namorava a distancia com um britânico que por acaso é meu ídolo. Hoje eu estou formada, noiva do meu ídolo e me mudando pra Inglaterra.” Falou me encarando “Sério que você não sabe por que estou agitada?” perguntou revirando os olhos, e eu ri.
“Se acalma que nós ainda temos 13 horas de voo para chegar na Inglaterra” respondi e ela revirou os olhos mais uma vez.
“Sério, acha que é as 13 horas de voo que me assustam?” perguntou virando-se para mim e apoiando o queixo em meu peito.
“Você não tinha dito que estava assustada” reclamei ficando nervoso.
“Tem como não ficar?” retrucou.
“Eu estou com você?” soou mais como uma pergunta que uma afirmação e ela suspirou.
“E se...” começou, mas eu a cortei.
“Não importa o quão difícil seja, nós vamos fazer isso dar certo. Você sabe que sim” falei e ela respirou fundo.
“Certo, certo” concordou “Agora levanta” falou voltando a ficar animada e eu ri.
“Se tem algo que eu nunca vou me acostumar é essa sua capacidade de mudar de humor tão rápido” falei me deixando ser puxado para dentro do banheiro.


falava num português apresado, e apesar da sua expressão contente, eu podia sentir a magoa em sua voz. Mas eu acreditava ser o único a percebê-la, uma vez que todos os demais estavam presos demais ao seu sorriso contagiante e as suas palavras para perceber que parte dela sofria em estar indo embora.
Talvez por ser o único ali que não entedia o que ela falava conseguia prestar atenção nesse pequeno detalhe. E me senti levemente mal por isso. De algum modo eu a estava afastando da família e dos amigos.
Meia hora depois e já estávamos na sala de embarque. Ela com a cabeça encostada no meu peito, os olhos fechados e uma expressão serena no rosto. Provavelmente curtindo o silencio entre nós, mas esse mesmo silencio estava me sufocando.
” chamei baixinho e ela resmungou que estava ouvindo sem se mexer “esta tudo bem?” perguntei receoso.
“Porque não estaria?” perguntou ainda sem se mover.
“Não sei...” falei deixando a frase no ar.
“Esta tudo bem Tom, é serio” respondeu e eu suspirei.
“Não gosto do silencio” resmunguei
“Você nunca reclamou antes” falou se levantando para me olhar.
“Ele nunca incomodou antes” expliquei.
“O que esta te incomodando Thomas?” perguntou e eu suspirei.
“Eu sei que você esta animada com tudo isso, mas eu percebi uma ponta de tristeza na sua voz, e isso esta me matando” falei por fim e ela riu baixo.
“Tommy...” me chamou e eu a encarei “não vou negar que da um aperto no peito me despedir deles, mas perto da felicidade de tudo que esta acontecendo...” falou deixando a frase no ar, mas eu continuei em silencio “é inexplicável. É surreal isso tudo, e eu estou amando cada segundo” falou sorrindo e eu inevitavelmente sorri junto.
“Prometa-me que vai me dizer qualquer coisa” pedi e ela concordou. “Ainda não gosto de te afastar deles” resmunguei a trazendo para perto de novo.
“Você não esta me afastando deles amor, eles estão comigo onde eu estiver. Assim como você estava nos últimos seis meses” falou e eu sorri mais abertamente.


, acorda” chamei baixo chacoalhando-a e ela resmungou abrindo os olhos.
“Que foi?” perguntou com a voz rouca e ajeitando-se na poltrona do avião.
“Estamos chegando pequena” falei e a vi aproximar-se da janela no intuito de ver algo, porém ainda estávamos alto de mais, e obviamente tudo que ela encontrou foram nuvens. “se acalme, daqui a pouco você vai ver tudo” falei divertido.
“Não tem como me acalmar Tom” falou agitada virando para mim. Seus olhos brilhavam de ansiedade e animação.
“Não é pra tanto né ?” falei rindo de toda essa ansiedade “Claro que é pra tanto Thomas” retrucou inconformada e eu só ri mais ainda “é Londres” tentou mais uma vez me convencer, falhando “sonho com essa cidade desde que me entendo por gente Parker! É pra tanto escândalo sim” falou bufando revoltada e voltando a olhar pela janela.
“Bolton é melhor” falei abraçando-a pela cintura.
“Meu único interesse em Bolton não vive mais lá. Prefiro Londres” falou deixando-se ser abraçada por mim.
“Ainda vamos morar nós dois em Bolton” falei enquanto apoiava o queixo em seu ombro.
“Quem sabe daqui a muitos anos” resmungou deixando a cabeça contra meu peito e fechando os olhosn“Tem certeza que não estou sonhando?” perguntou num sussurro e eu ri fraco.
“Se estiver, não me acorde” respondi no mesmo tom que ela usou e a vi sorrir com isso.
“Poderiam, por gentileza, ajeitar o banco e prender o cinto? Estamos prestes a pousar” a voz da aeromoça chegou aos meus ouvidos despertando-nos de nosso momento. Afastei-me de enquanto voltada o banco do avião para a posição correta e a via fazer o mesmo, logo depois prendendo o cinto de segurança.
“Isso vai ser demais” ela falou e naquele momento eu podia jurar que tinha 15 anos e não 22. Seus olhos brilharam fortemente, o sorriso largo e alegre, tudo em seu corpo mostrava o quão feliz ela estava por tudo aquilo que estava acontecendo.
“Só porque você vai estar ao meu lado” respondi deixando um selinho em seus lábios.
Pouco tempo depois o avião pousou, descemos e pegamos nossas bagagens. Quando chegou na entrada, separamo-nos. Eu tinha quase certeza que ia precisar voltar para ajudá-la na entrega, ter que explicar a situação, e o fato de ela não ter visto para residência, uma vez que iria morar lá.
Porém contrariando todas as minhas expectativas, se virou muito bem sozinha, e encontramo-nos de novo no portão de saída. Sua expressão agora já não mais tão animada, e sim meio apreensiva pelo que nos aguardava do outro lado da porta.
“Acalme-se” sussurrei ao seu ouvido e ela sorriu para mim. Quando cruzamos o portão, como o esperado por todos nós, haviam repórteres ali de todos os jornais possíveis e fãs, muitas fãs.
travou lentamente, mas eu a puxei junto comigo. Logo mais a frente Max, Michelle, Siva, Nareesha, Jay e Nathan nos esperavam.
Vê-los ali nos esperando foi o que bastou para relaxar e voltar a sorrir com a mesma animação que estava antes, e se eu disser que ela saiu correndo para abraçar os meninos... Bom, eu não estarei mentindo.
Depois de todos os cumprimentos e boas vindas saímos em direção ao estacionamento do aeroporto, onde eles haviam deixado o carro que nos levaria a nossa nova casa. Eu havia deixado Michelle e Nareesha de encontrar alguma casa, num valor razoável, num local calmo e ainda assim não muito longe de onde eles viviam, para que eu pudesse morar com . E eu simplesmente sabia que as duas teriam encontrado o lugar perfeito.
“Bem vinda a Londres” falei baixo para que só escutasse assim que saímos do aeroporto e entramos na cidade. Ela desviou o olhar da janela e me encarou, seus olhos ainda brilhando e seu sorriso tão lindo quanto antes.
“Eu te amo” falou antes de juntar nossos lábios e eu sorri, aprofundando o beijo.

Capitulo 16

Capitulo 16 N/A: Olá meus amores :D Eu sumi, eu sei. Mas tenho uma razão para isso: estava viajando e não tive acesso a internet desde o dia 19/04. Eu cheguei em casa faz 3 horas apenas, por isso tanto tempo sem atualização. Para compensar meu desaparecimento, vou postar DOIS capítulos para vocês hoje. Esse, e o 17 que chega logo mais. Não pensem que esqueci de vocês, não esqueci. Obrigada por todo o apoio e a paciência de vocês. E eu vou ser chata e fazer propaganda agora. Será que vocês poderiam gastar uns minutinhos a mais e abrir o Tumblr (www.claudia-costa.tumblr.com) um segundinho? É um tumblr pra divulgação do meu livro, e agradeceria MUITO se vocês pudessem dar uma olhadinha e mostrar pra amigos de vocês. Agora chega de ladainha e vamos á fic :D
Capitulo 16



Já faziam mais de dois meses que eu tinha voltado para a Inglaterra e os dias já estavam começando a se tornar rotineiros. Assim como eu havia prometido ligava todos os dias para , e ela me mandava mensagens sempre antes de dormir e logo depois de acordar.
Meu celular apitou indicando uma nova mensagem de , e quando a abri era um link do youtube seguido das palavras 'Em dias como hoje, você é o meu motivo pra seguir em frente'. Confesso que me desesperei pelas palavras dela, mas respirei fundo e abri o link antes. Parte de mim já esperava uma música como aquela, mas eu não pude evitar ficar surpreso com o videoclipe que abriu no meu celular.
Sem que eu pudesse evitar, senti meu peito apertar ao que os primeiros acordes tocaram, e conforme a voz da Avril Lavigne invadia meus ouvidos cantando verso por verso de When You're Gone o nó na minha garganta se apertava e a vontade de chorar se tornava quase que insuportável.
Eu sentia falta da minha garota, sentia falta dela todo dia, minuto, segundo. Eu precisava dela tanto quanto ela precisava de mim.
'O que aconteceu pequena? Não gosto de te ver triste ): Eu te amo, e também sinto a sua falta' respondi abaixando a cabeça e engolindo em seco, evitando o choro.
Aqueles seis meses estavam demorando demais para passar e isso não era nem um pouco bom


“Me ajudem” eu gritei por fim, fazendo com que os meninos parassem as brincadeiras e percebessem que o negocio ali era sério.
“A namorada é sua cara” Nathan falou.
“E você, supostamente, um dos meus melhores amigos” falei irritado, voltando a passar o dedo por toda a setlist -que por sinal era enorme- que haviamos juntado.
“Se acalma” Jay falou se sentando ao meu lado.
“Como se fosse fácil” falei revirando os olhos.
“Nós não podemos te ajudar nisso Tom” Max falou se sentando ao meu lado e eu o encarei incredulo. Sério que ele, justo ele, estava me deixando na mão?
“Você já passou por isso e deveria me apoiar sabe?” falei ironico.
“E é exatamente por já ter passado por isso que to te falando que não podemos te ajudar nisso” ele respondeu.
“O Max ta certo dude. Tem que vir de você, do seu jeito, de dentro de você. Não posso ser algo ensaiado e robotico” Siva falou apertando meus ombros e eu suspirei.
“Porque isso é tão dificil?” perguntei e eles riram.
“Sabe? Eu sempre achei que você fosse ser o último a colocar a coleirinha Thomas, mas se continuar assim vai ganhar até do Max” Jay brincou e eu tive que acompanha-lo na risada.
“Acredite James, eu também acreditava nisso” falei descansando a cabeça entra as mãos.
“Vai dar tudo certo cara. Não importa se tudo saia errado na hora, o que importa é a intenção” Nathan falou e eu concordei.
“Deus te ouça” resmunguei voltando a olhar para aquelas lista gigante de músicas. Porque era tão dificil escolher uma?


Se eu achava que aquele dia, na faculdade dela, eu estava nervoso agora eu estava num ponto que acreditava poder enfartar a qualquer segundo.
Meu coração batida muito mais rápido que o normal e minhas mãos suavam quase que deixando o microfone escapar. Segurei com mais força e respirei fundo.
“Daqui a pouco” falou aparecendo na porta e eu concordei com a cabeça.
“Você acha...” comecei mas ela me cortou.
“Vai dar tudo certo, relaxa” falou olhando para dentro, e eu pude ver a diretora da escola dando um sinal para ela “Agora vai lá e arrasa” falou me empurrando lentamente.
Respirei fundo e entrando no salão ouvi os primeiros acordes de All About You do McFly iniciarem. Por um momento me arrependi, achando que deveria ter continuado com a idéia de usar I’ll Be Your Strenght, mas o brilho no olhar de ao ouvir aquela música me fez acreditar que eu tinha feito a escolha certa.


It's all about you
It's all about you baby
It's all about you
It's all about you


Yesterday you asked me something I thought you knew
So I told you with a smile, it's all about you
Then you whispered in my ear and you told me too
Said you'd make my life worthwhile, it's all about you


Cantei a primeira estrofe chegando perto dela, que sorria idiotamente.


And I would answer all of your wishes
If you asked me to
But if you deny me one of your kisses
Don't know what I do
So hold me close and say three words like you used to do
Dancing on the kitchen tiles, it's all about you, yeah!


Aproveitei o solo da música para roubar um selinho.
“Você veio” ela sussurrou e eu apenas sorri, voltando a cantar.


And I would answer all of your wishes
If you asked me to
But if you deny me one of your kisses
Don't know what I do
So hold me close and say three words like you used to do
Dancing on the kitchen tiles
Yes you make my life worthwhile
So I told you with a smile
It's all about you


It's all about you
It's all about you baby
It's all about you
It's all about you


Terminei de cantar a vendo me acompanhar baixinho, e seus olhos brilhavam de lagrimas, e eu sorri por isso.
“Você é louco” ela falou me abraçando, e eu ri.
“Com certeza, por você” respondi a fazendo rir. “eu prometi que viria te buscar, não?” perguntei e ela me olhou assustada “Eu disse que a próxima vez que eu viesse só ia embora com você nos meus braços” continuei a falar.
“Mas você tem show esse fim de semana” falou nervosa e eu concordei com a cabeça.
“Então me ajude a chegar lá a tempo” falei afastando ela de mim e ela me olhou confusa. Coloquei a mão no bolso e tirei a caixinha de lá, ela arregalou os olhos e eu sorri. “O que você acha de se tornar a senhora Parker?” perguntei abrindo a caixinha e mostrando as duas alianças douradas que eu levei horas para escolher e ela colocou a mão na frente da boca, sua expressão de incrédula indo para surpresa.
“Você...” ela começou, mas se interrompeu e eu senti meu coração acelerar ainda mais.
“Só responde ” falei, toda a confiança que eu tinha na voz sumindo.
“É obvio que sim Thomas” ela gritou pulando –literalmente- em cima de mim.
“Eu te amo” sussurrei no seu ouvido em português e vi seu sorriso se tornar ainda maior.
“Eu te amo” respondeu também em português e eu juntei nossos lábios. A saudade que guardei durante seis meses dentro de mim finalmente sendo saciada. O contato com a sua pele, com seu corpo, senti-la assim, tão próxima, tão perfeita, tão minha.