Eu avise que a fic estava acabando )): Esse é o último capitulo da Fic. Agora só tem o Epilogo. Não tem muito o que falar, né? Espero que gostem e os agradecimentos de verdade viram no Epilogo. Curtam a fic,
Sai do banheiro com a toalha ainda enrolada na cintura para encontrar a cama vazia. Arqueei a sobrancelha estranhando o fato de já ter acordado, e principalmente, levantado da cama. Dando de ombros peguei a primeira boxer e a primeira bermuda que vi dentro do armário e sai em direção ao corredor buscando por pela casa, e deixando a toalha jogada no chão mesmo.
Se tinha algo que eu realmente amava sobre é que não importava o quanto de bagunça eu fazia, ela nunca reclamava. Até mesmo porque, ela fazia tanta ou mais bagunça que eu.
“?” chamei por ela ao que cheguei à sala e não a encontrei, já estava ficando preocupado com o sumiço dela. Quero dizer, ela não costumava acordar cedo, também não costumava sair de casa sem avisar, e muito menos sair andando por Londres sozinha às 9 horas da manha de um Domingo.
Fui até a cozinha a sua procura, mesmo sabendo que seria inútil. Eu simplesmente sabia que ela não estava em casa, caso contrario ela teria me respondido. O problema era; onde ela estava?
A porta da frente bateu e eu voltei a entrar na sala, encontrando vestida com um shorts e uma camiseta de manga, e dois copos da Starbucks na mão. Claro!
“Nunca mais faça isso” falei caminhando até ela que apenas me encarou confusa.
“O que eu fiz?” perguntou e eu ri.
“Acorda, e sai de casa sem deixar nenhum bilhete” respondi deixando um selinho em seus lábios.
“Só fui até a Starbucks, quanto drama” respondeu estendendo o braço direito com o copo para mim e tomando do que segurava com a mão esquerda.
“Não gosto de você andando sozinha por Londres” resmunguei e ela revirou os olhos.
“Eu morava em São Paulo, Tom. It’s not a big deal” falou, e no fim tentou imitar meu sotaque, mais uma vez. Novamente ela não conseguiu, mas admito que ela tinha melhorado desde que viera para Inglaterra “Um dia eu consigo, humf” falou provavelmente vendo que eu tentava segurar o riso de mais uma tentativa falha de me imitar.
“Quem sabe” provoquei abraçando-a, ela só riu baixo.
“Não me desafie Thomas” retrucou e eu ri.
“Como se você tivesse chance de ganhar” tornei a provocar e ela me encarou inconformada, afastando-se.
“Que eu me lembre, quem perdeu a nossa primeira aposta foi você, Parker, e não eu” devolveu e eu ri mais alto.
“Mas no fim, quem ficou com o grande premio fui eu” falei segurando-a pela cintura e trazendo-a para mais perto.
“Ah é? E o que foi?” perguntou arqueando as sobrancelhas.
“Você” respondi antes de colar meus lábios aos seus, ela sorriu se afastando.
“Nesse caso, eu aceito perder” respondeu desvencilhando-se de meus braços e indo até a cozinha “Agora, mudando totalmente de assunto; Eu preciso de um trabalho Thomas” falou ficando séria e sentando-se no balcão da cozinha. Eu encostei-me no batente da porta.
“Eu já te disse que não precisa se preocupar com isso” falei revirando os olhos.
“Eu não vou ficar dependendo de você. Nunca fui dependente de ninguém –exceto meus pais- e não vou ser agora” devolveu e eu respirei fundo.
“Se você faz tanta questão, , amanha buscamos algo. O que você quer fazer?” perguntei meio contrariado. Eu não gostava da ideia dela ir trabalhar, e nem ficar saindo sozinha. Ela tinha menos de seis meses em Londres e eu ainda estava preocupado. Ela podia dizer o quanto quisesse que já estava adaptada, eu ainda não me sentia totalmente seguro com isso.
“A única coisa que eu poderia fazer com o meu diploma é dar aula” comentou “mas não sei se ele é valido aqui” acrescentou respirando fundo.
“Vamos descobrir algo, não se preocupe” falei indo até ela e ficando entra a suas pernas. “Mas enquanto isso, podemos aproveitar que hoje é domingo e voltar pra cama, o que acha?” perguntei rodeando meus braços em sua cintura.
“Boa ideia, mas antes...” começou e eu já estava com medo da ideia “vamos procurar algum filme que não tenhamos visto ainda” falou afastando-me e descendo dali. Respirei fundo.
“Eu tinha outro planos...” deixei a frase no ar e ela riu.
“Eu sei” respondeu rindo “mas eu quero ver filme” completou e foi a minha vez de rir.
“Aposto que não vamos ver nem metade dele” falei seguindo-a até o quarto e pegando uma blusa qualquer e colocando um sapato enquanto ela pegava sua bolsa.
“Já te disse que apostas não são boa ideia entre nós. Você sempre acaba perdendo” falou.
“E eu já te disse que sempre termino com o premio” respondi fechando a porta da casa atrás de mim.
“Tanto faz” resmungou enquanto entravamos no carro
“Que filme?” perguntei ligando o carro.
“Porque não decidimos quando chegar lá?” perguntou prendendo o cinto de segurança, ato que eu repeti.
“Certo, certo” falei enquanto dirigia em direção à locadora. “Já disse que te amo hoje?” perguntei vendo-a sorrir.
“Foi a primeira coisa que você disse quando acordei, mas é sempre bom ouvir de novo” falou e eu sorri de volta.
“Te amo” tornei a repetir e ela riu.
“Eu também te amo” falou encostando a cabeça no vidro e virando o rosto para mim, ainda com aquele sorriso intacto no rosto.
Se havia algo do qual eu jamais me arrependeria, era ter praticamente movido o mundo para ter entre meus braços.